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[MvP] - Aristotle B. Sans

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Mensagem por Momo Sex Dez 04, 2015 5:25 pm


Double Trouble


O sol brilhava forte no céu marcando meio dia, o dia estava quente, um tanto estranho para aquela época do ano. Uma surpresa muito bem aceita pela maioria dos semideuses que corriam para a praia da cidade ou até mesmo para o lago das ninfas, todos estavam aproveitando o dia, exceto por um semideus. Aristotle B. Sans

Sans, o garoto que se tornou conhecido pelo seu desejo de matar um deus, sabia que não poderia realizar sua vingança caso fosse um garoto fraco. Passara seus primeiros dias na cidade treinando e agora queria buscar um desafio de verdade. Seguiu para arena e decidiu que iria desafiar um monstro.

Guiado pela linda garota de cabelos ruivos, cujo nome o garoto ainda desconhecia, que lhe ‘acompanhava’ em seus treinos. Ao ver o menino adentrar a arena a menina sorri e exclama:

“Sans! Veio lutar?”

O semideus acaba ficando um tanto envergonhado e depois de uma conversa breve segue a desafiar a arena. Quando a plataforma desceu o menino percebeu estar em um campo verde plano, com duas torres baixas. Elas eram projetadas em um estilo Rococó clássico, no topo da torre da direita estava o monstro que ele lutaria contra. Uma harpia ruiva.

Não era possível distinguir mais informações que sua raça daquela distancia. Ao ver o filho de Thânatos a harpia grita e voa em direção a ele como um falcão parando a poucos metros dele ainda no ar. A mascote do garoto se escondeu atrás da perna do dono. Alguns semideuses assistiam a batalha animados.

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Mensagem por Aristotle B. Sans Seg Dez 07, 2015 9:48 am

A Winged Enemy Aproaches



“Está um belo dia lá fora, os pássaros estão cantando, as flores estão florescendo...

Em dias como estes, garotos como você...

... Deveriam sair e aproveitar um pouco”

Esse era o único E-mail que eu havia recebido desde que havia me mudado para cá e por mais que eu odiasse a ideia, era o único pedido de minha mãe.

Tenho que ser franco, ela reagiu MUITO bem com tudo isso: A morte de Sócrates, a minha saída de casa, o fato que o nosso pai era uma espécie de assassino e o fato que o seu único filho vivo havia saído em uma missão suicida para matar uma entidade com poderes inimagináveis.

Por estes motivos eu me levantei da cama ainda dolorido dos meus treinamentos, abri as janelas do quarto e após uma longa inspirada, eu sai em direção da arena.

Em minha saída do quarto passei por um espelho.

“Ainda sou eu mesmo...” uma voz ecoou em minha mente.

Tive em minha breve caminhada a companhia de Humerus, meu Cubone de estimação que até agora se recusava a sair de cima da minha cama. Caminhamos juntos através da entrada da arena, porém desta vez não me direcionei ao campo de treino, hoje eu enfrentaria um desafio de verdade.

Cheguei aos portões da arena e uma memória de minha antiga família, uma foto de eu, Socrates e nossa mãe rindo em um almoço de natal, me encheram de determinação. Olhei para Humerus que respondeu com uma leve inclinação para frente, desembainhei a minha lança da coragem e meu escudo de bronze que ainda brilhava graças ao seu desuso.

Antes de conseguir entrar aquela garota de cabelos ruivos apareceu. Por mais que eu estivesse determinado qualquer motivo para procrastinar era um motivo valido, então nós conversamos um pouco até ela se oferecer para operar a entrada da arena para mim. Agradeci e ao ver os portões subirem, adentrei na plataforma.

O barulho das engrenagens foi interrompido pelo barulho ecoante do tapa que dei em minha testa ao perceber que não havia perguntado o nome da garota pela terceira vez.

Após um estalo a plataforma parou de descender e finalmente pude observar o campo de batalha, era um enorme campo verde com duas torres no meio. Elas tinham uma aparência antiga e eram estranhamente bem esculpidas, do alto da torre da direita estava o monstro que eu enfrentaria. Uma harpia ruiva.

Ergui meu escudo e tomei uma posição defensiva, meu corpo se preparou para um combate violento esperando o ataque para poder realizar um contra-ataque poderoso, porém minha mente apenas me mandava cumprimentar a criatura.

“Olá garota, você vem sempre aqui?” – sentia como se a frase estivesse para escorregar através de meus lábios da maneira mais embaraçosa possível.


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Mensagem por Momo Seg Dez 07, 2015 2:56 pm


Double Trouble


A Prole da morte tomou posição defensiva assim que a criatura se aproximou, a harpia ruiva voava em frente ao garoto, analisando-o e procurando um ponto fraco, estava pronta para atacar.  Antes que ela pudesse fazer qualquer movimento o garoto deixou escapar uma frase:

-Olá garota, você vem sempre aqui? –

Parecia estupidez assumir que tal criatura seria capaz de compreendê-lo, sequer responde-lo, mas o garoto tomou este risco. O Monstro pousara a poucos metros na frente do semideus. Ela pendeu sua cabeça para o lado e arqueou uma sobrancelha, sua face demonstrava incredulidade na atitude do garoto. Aparentemente, ela não conseguia acreditar que o menino estava falando com ela. A mesma soltou alguns grunhidos de pássaro e silenciou-se por alguns instantes. Voou em direção ao garoto e parou em cima do escudo, dizendo com palavras claras e num tom de voz calmo:

- Não, não vinha. É minha primeira vez. Alias, só estou aqui porque fui sequestrada. E não pense que só porque falou comigo não vou te matar como fiz com outros como você. – Disse, antes de empurrar o escudo e fazendo o portador da arma cair.

Depois de derrubar o menino ela levantou voo novamente, estava a cerca de 2 metros do chão. Com os olhos sedentos por sangue encarava o filho de Thânatos. Lançou algumas penas na direção do garoto, estas tão afiadas quando ouro imperial.

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Mensagem por Aristotle B. Sans Sáb Dez 12, 2015 11:18 pm

Counter-Attack!



Minha tentativa de conversar com a harpia havia tomado um rumo inesperado, um tanto triste na verdade, ela parecia recusar métodos pacifistas, aparentemente violência era a única alternativa aceita naquele plano campo verde.

Ao cair decidi tentar reerguer-me e levantar meu escudo e tomar, assim que possível, novamente uma posição defensiva, segurando a lança firmemente esperaria pelo ataque da harpia de cabelos ruivos.

Peço ao meu recém-conhecido companheiro que me forneça algum tipo de assistência durante a batalha: “Humerous, use ‘manobra de contra-ataque Alpha 001’, Investida, por favor...”.

Tentei pensar em algo inteligente para chamar a atenção da harpia porém tudo que me veio a mente naquele momento foi: “Não ache que só por que eu não gosto de lutar eu terei ‘pena’ de você!”

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Mensagem por Momo Seg Dez 14, 2015 8:14 am


Double Trouble


A criatura alada riu com certo desgosto ao ouvir as palavras proferidas pelo rapaz. Ela observa a criaturinha tentando investir contra ela, então ela desce voo e faz uma curva fechada, agarrando o animalzinho com o pé direto enquanto se equilibrava com o pé esquerdo. Com um movimento quase como um giro de balé ela fez diversas penas caírem, dificultando a visão do garoto e levantou voo mais uma vez.

Com uma delicadeza absurda, gira no ar quase sem fazer as rajadas de vento se moverem e atirando Humerous contra o semideus. O garoto entra novamente em posição de batalha e acaba defendendo-se contra o projétil.  A mascote do filho de Thânatos cai ao chão e levanta logo em seguida, não deixando nenhum dano aparente.

A Harpia investiu novamente, segurou no escudo do rapaz com as garras afiadas e bateu suas asas freneticamente, a fim de assustar o garoto. Assim que percebeu que não funcionaria. Bateu suas asas novamente, desta vez com força e levantou voo, desta vez levando consigo o garoto. Subiu o máximo que podia e deixou-se cair em queda livre e comentou:

- Espero que não quebre nenhum osso, Garoto. – A raiva em sua voz tornava a citação ainda mais irônica.

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Mensagem por Aristotle B. Sans Qui Dez 17, 2015 10:27 pm

"Skyfall"



Após me agarrar, minha oponente levantou voo, levando-me consigo. Subiu o máximo que podia e deixou-nos cair em queda livre e fez um comentário irônico.

Havia pouco que eu poderia fazer no ar, em poucos segundos formulei um plano relativamente eficiente: Um giro violento com a lança e após isso tentar arremessar uma bola de fogo negro nela criando alguma distancia entre nós.

A única falha do meu plano era de como chegar ao chão em segurança, mas isso teria de ser trabalho para minhas costas. Respirei fundo e antes de executar meu plano respondi ao comentário de minha oponente:

“Sabe, isso é engraçado, pois eu sempre tive uma ‘queda’ por ruivas...”


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Mensagem por Momo Sex Dez 18, 2015 3:00 pm


Double Trouble


O semideus tentou em vão atacar harpia enquanto caia, uma atitude sem dúvidas estúpida, mesmo que conseguisse acertar a criatura, o que não ocorreu, não teria como se defender de um contra-ataque.  Quase como uma punição divina por sua estupidez a lança do garoto escorregou de sua mão e caiu. Como um ultimo recurso o garoto conseguiu lançar uma bola de fogo negro contra a harpia que o soltou e caiu ao seu lado.

O ar do pulmão do garoto foi quase expelido em consequência ao impacto que o garoto sofreu ao tocar o chão, mesmo dolorido o garoto conseguiu levantar-se e encontrar a harpia. A mesma ainda tentava apagar o fogo de suas penugens, enquanto agonizava ao chão, ela erguer-se repentinamente e encarou o rapaz. Ela encheu seu pulmão de ar e soltou um grito em uma frequência na qual o garoto não conseguia ouvir, o que o fez ficar paralisado na confusão e até sentir um pouco de pena da harpia pensando que o grito seria um ataque, mas sua pena logo sumir quando viu o verdadeiro objetivo do berro.

O ódio estava evidente nos olhos da harpia, ela se voltou para trás e seu coração se encheu de esperança ao ver que seu objetivo havia sido realizado, mesmo que ela estivesse machucada, a criatura conseguiu reunir forças para investir contra Humerus, agarrando-o com o ‘pé’ direito e levantando voo em direção a sua torre direita.  

A torre que se localizava ao lado da torre que era posse da ruiva tinha uma arquitetura totalmente oposta a outra, ao invés de ser delicada e cheia de detalhes, ela era toda preta e tinha algumas rachaduras. Os semideuses que estavam na arquibancada conseguiam ver o que aguardava o menino de Thânatos, acorrentada.  

Uma harpia negra, pelo menos duas vezes maior que a ruiva se soltou das correntes como se fossem fios de algodão. Ela levantou voo e abriu suas asas, tão grandes que cobriam a visão do rapaz ao sol. Ela dirigiu-se a frente do garoto, pousando a cerca de 5 metros a frente do garoto, entre ela e o local onde sua lança havia caído. Entrou em uma posição semelhante a qual a outra havia feito recentemente e soltou um grito estridente do qual o garoto teve que cobrir seus ouvidos para não ficar surdo.

Ela fitou o rapaz por alguns instantes, tinha um olhar mortal, em contraste ao jeito delicado da ruiva esta tinha cicatrizes e marcas de batalhas antigas por todo seu corpo. Suas garras afiadas como navalhas. Ela fitava o garoto em busca de um movimento.  

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