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PvP - Evelin Vs Robert

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Mensagem por Hermes Qua Dez 30, 2015 5:56 pm

S.A.W

”Quem honra aqueles que amamos pela vida que vivemos?

Quem envia monstros para nos matar?

E ao mesmo tempo, canções que nunca vão morrer?

Quem nos ensina o que é real e como rir das mentiras?

Quem decide quem vai viver ou morrer defendendo?

Quem nos acorrenta? E quem tem a chave para a nossa liberdade?

É você!

Você tem todas as armas que precisa.

Agora, lute!

Sucker Punch ”

A torneira velha gotejava continuamente fazendo o som de água caindo ecoar pelo salão, o sangue no piso era visível sobre a luz UV que vez o outra falhava deixando o local em completo breu. Do lado direito podia se ver diversas gavetas vazias, outras nem tão vazias assim, pois dentro delas haviam pilhas e pilhas de ossos humanos. Do lado esquerdo uma enorme pia estava repleta de panos brancos manchados com sangue, sangue esse que escorria e pingava no chão criando uma enorme poça. As paredes do local já estavam desbotadas com o tempo, sujas de poeira e teias de aranhas, o piso que um dia era branco agora mais parecia um abatedouro de animais, repleto de sangue e outras secreções.

No centro do salão havia duas cadeiras feitas de ferro, sobre cada uma delas havia a silhueta de uma pessoa, não dava para distinguir se era homem ou mulher, ou ambos do mesmo sexo. No entanto, era notável saber que eram humanos e isso que importava. Sobre suas cabeças havia uma espécie de sacola, feita de fios de palha trançados. No braço direito do ser que estava de frente para a parede havia uma agulha pendurada em seu braço, do mesmo modo no ser que estava sentado de frente para a porta. Ambos com as costas coladas, cabeça com cabeça.

O salão teve uma mudança repentina de sons com o despertar dos dois seres, ao mesmo tempo, o ser que estava sentado de frente para a parede levou a mão a face e desamarrou o saco de sua face revelando assim sua identidade, era uma garota, ela parecia estar assustada, pois não sabia como havia chagado ali. O ser que estava ao seu lado começou a tossir e retirou o saco da cabeça revelando sua verdadeira identidade, era um garoto.

Ambos os seres já se conheciam, Evelin, uma menina filha de Morfeu e Robert um meio-sangue prole de Hefesto, a menina ao reconhecer o rapaz franziu a sobrancelha, passou a mão no local onde havia a seringa, retirou o objeto e o jogou no chão. O local estava frio, mais ou menos 0ºC, porém, ambos os dois aparentavam sentir calor ou febre, pois seus corpos suavam, seria adrenalina acumulada? A menina deu dois passos para trás ao notar algo piscando na cabeça do menino, ele arqueou a sobrancelha como se disse: O que? Ela então apontou para a cabeça dele e ele levou as mãos até o local e pode sentir um objeto metálico rodeando sua face, parecia uma espécie de gaiola para passarinhos, era tão leve que mal dava para sentir. A menina levou a mão até a cabeça e sentiu o objeto que também cobria sua cabeça, ela sentiu o ar sair dos pulmões. Ambos estavam com algum tipo de mecanismo desconhecido na cabeça, em um lugar onde nunca haviam estado.

Então um som de chamada telefônica ecoou no local, em seguida o som como se tivessem mexendo em uma caixa de som explodiu fazendo um forte ruído estático. Uma voz masculina então começou a falar, sua voz era rouba, parecia um idoso falando.

” Olá semideus, bem vindos ao meu joguinho. Vocês estão se perguntando como foram parar neste local e por quê, porém, eu lhe respondo, vocês possuem assuntos pendentes a serem resolvidos e nada mais justo do que uma luta mortal, mas com um toque de diversão. Eu poderia deixar vocês lutando em uma arena normal, mas quem disse que eu sou de fazer as coisas normais? – Uma gargalhada maligna ecoou por todo o salão. – Bem, esse mecanismos em suas cabeças estão programados para explodi-las quando seu HP, esse que esta sendo mostra em seu pulso em forma de luz de LED. Chegar a 80 HP, todos vocês possuem 200HP fixo. As armas que vão poder usar estão sobre a mesa diante de vocês há uma serra de amputação, uma faca de amputação, uma sanguessuga artificial, uma faca de circuncisão, uma tesoura medica, um bisturi e por fim o belíssimo skull saw. Escolha uma dessas armas e se divirtam. Ah e dentro daquele balde com ácido possui uma pistola com 12 balas, porém, um toque no mesmo retira 80HP. Um detalhe, sabe essa seringa em seus braços. – Outra risada maníaca. – Ela possuía uma substância que anula todos seus poderes ativos. Que os jogos comecem.”



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Mensagem por Robert W. Leonhardt Qui Dez 31, 2015 1:42 am

If people wants to die, let them die.
Unraveling
Monster
Children of Fire


Sua cabeça estava levemente dolorida, embora Robert não tivesse uma resposta satisfatória quanto a como. Estava também sentado em algo, seria uma cadeira? Lembrou-se então de que possuía olhos e que poderia enxergar usando-os, foi exatamente o que tentou fazer mas logo descobriu que estava com um grande saco feito de algum material duro e seco, talvez palha, em sua cabeça, o que impossibilitava sua visão.

Começou logo a tossir, embora não houvesse um motivo aparente para fazê-lo e percebeu que suas mãos estavam livres, e não amarradas como anteriormente havia pensado. O clima estava frio, bem mais frio do que o calor das forjas com o qual estava acostumado. Ele levou uma das mãos até a cabeça e retirou o saco que a cobria, enxergando o ambiente estranho ao seu redor, uma sala escura com uma lâmpada estranha. Parecia emitir uma luz arroxeada pelo local e o garoto logo percebeu que provavelmente se tratava de uma luz negra. O chão estava completamente manchado do que seu olfato apurado detectou como sendo sangue. Quem quer que tivesse feito aquilo estava com algum fetiche por sangue.

Ele viu uma garota a poucos passos de distância e de certa forma sentiu alívio. Aquela era Evelin, uma... como ele colocaria-a? companheira? Amiga? Definitivamente algo do tipo. Haviam marcado um treino no dia seguinte, algo que seria agradável na opinião de Robert, uma vez que ela parecia saber como se lutava. Ele não havia entendido a correlação entre ela e tudo o que estava acontecendo, mas olhou para ela de forma a tentar transmitir calma, embora ele mesmo estivesse nervoso com a situação.

Ao olhar para a garota porém viu um tipo de gaiola rodeando sua cabeça, como se fosse uma gaiola para pássaros. Ela apontou para ele e o garoto teve certeza de que também se encontrava na mesma situação. Estava prestes a dizer algo quando uma voz de velho invadiu o lugar

-” Olá semideus, bem vindos ao meu joguinho. – aparentemente era um homem velho, com a voz sinistra. Quem poderia ser? a pergunta martelou a cabeça do garoto. - Vocês estão se perguntando como foram parar neste local e por que – Na verdade tudo o que queria fazer era empalar aquela pessoa com a Kagune, mas controlou a boca para não dizer nada - porém, eu lhe respondo, vocês possuem assuntos pendentes a serem resolvidos e nada mais justo do que uma luta mortal, mas com um toque de diversão. Eu poderia deixar vocês lutando em uma arena normal, mas quem disse que eu sou de fazer as coisas normais? – ele riu como um vilão de filme o faria, e Robert rangeu os dentes em raiva. precisavam sair dali logo. – Bem, esse mecanismos em suas cabeças estão programados para explodi-las quando seu HP, esse que esta sendo mostra em seu pulso em forma de luz de LED. – ele checou o pulso e conferiu que o aparelho realmente estava ali, contando “200 hp” , o que provavelmente deveria ser um tipo de gíria para health points, ou pontos de vida. -  Chegar a 80 HP, todos vocês possuem 200HP fixo. – Vencer significaria perder uma possível amiga e morrer significaria a morte... assim que saísse dali alguém seria devorado da pior maneira que o semideus pudesse imaginar, ele agora estava com ódio não da oponente, mas quem quer que fosse a pessoa que tivesse condenado um deles a morte - As armas que vão poder usar estão sobre a mesa diante de vocês há uma serra de amputação, uma faca de amputação, uma sanguessuga artificial, uma faca de circuncisão, uma tesoura medica, um bisturi e por fim o belíssimo skull saw. Escolha uma dessas armas e se divirtam. Ah e dentro daquele balde com ácido possui uma pistola com 12 balas, porém, um toque no mesmo retira 80HP- ele começava a entender o ponto do hp e coisas assim, mas não sabia como uma pistola poderia funcionar depois de ser mergulhada em ácido, uma vez que a pólvora ficaria molhada e a arma inútil, mas provavelmente o ser que teve a brilhante ideia de  colocar aquilo ali definitivamente era de humanas. - Um detalhe, sabe essa seringa em seus braços. – Outra risada que causou-lhe um arrepio, aquele cara era insano. – Ela possuía uma substância que anula todos seus poderes ativos. Que os jogos comecem.”

“Bem, ele não contava com minhas Kagunes, garanto... Ele provavelmente será meu próximo jantar...” – ele sabia que teriam de  lutar até que suas cabeças explodissem, tudo por causa de um mal-entendido, mas não havia motivo para ter raiva agora, nem de pensar naquilo, eles tinham que sair dali, e por hora encenar uma luta seria o suficiente, apenas até que ele pensasse numa saída– Bem, Evelin, certo? Desculpe por isso... mas hey, ao menos poderemos lutar, não é?

“Não seja tolo.” – ele ouviu seu “outro” eu chama-lo e não teve como ignorar uma vez que sua imagem se confundisse com a do mundo real e se misturasse com ele, de forma que, o seu eu de cabelos brancos e pele pálida aparecesse do lado de Evelin, com os cabelos tão grandes que cobriam seus olhos, mas ele sabia que um deles brilhava tão vermelho quanto sangue enquanto o outro era acinzentado. – “Ela  vai morrer, e se você se apegar demais a ela, morreremos também, por favor... deixe eu sair, deixe que eu me proteja... você não tem o direito de me prender, Robert, uma hora eu terei de sair.” – e então ele balançou a cabeça, dispensando os pensamentos sombrios e a imagem e voltou a olhar para a garota.

A íris de seu olho direito tornou-se vermelha enquanto sua esclera assumia uma coloração negra com algumas veias vermelhas ao redor do olho. Sua visão se apurou mais naquele momento e ele respirou fundo, sentindo o cheiro do sangue correndo pelas veias da garota. Robert coçou a nuca levemente enquanto olhava para as armas ali depositadas. Ele então sorriu para a garota o mais amistosamente que pôde e disse:

- Por favor, escolha sua arma... eu não preciso. – Ele então arrancou a seringa de seu braço e estalou o dedo e sentindo uma leve perfuração na região da cintura.  Os quatro tentáculos avermelhados saíram desorganizadamente com alta velocidade. Em pouco tempo elas se balançavam no ar selvagemente como se quisessem perfurar o corpo da garota e mata-la. Só o pensamento de comida trouxe-lhe água na boca, mas ele iria se controlar pelo bem dela... mas alguém não sairia morto dali?

Aguardou pacientemente até que a garota escolhesse sua arma e manteve certa cautela quanto  a isso. Assim que pareceu-lhe que ela estava pronta para a luta Robert curvou-se levemente para frente e analisou a garota de cima a baixo com sua visão apurada, no objetivo de encontrar falhas em sua defesa. Em um momento ele estava flexionando seus músculos da perna, preparando-se para avançar. Sempre que o fazia, ele não podia deixar de imaginar um grande felino preparando-se para saltar e abocanhar a presa, não que visse Evelin daquela forma, mas sim porque ele sentia-se assim, um predador.

Ele então avançou um dos tentáculos rapidamente em direção a garota, e então, aproveitando-se do fato de estar em um local escuro para tentar confundir a garota com as sombras avançou mais outra. Seu objetivo era desequilibrá-la com os dois grandes tentáculos avermelhados. Tentaria empurrá-la e jogá-la ao chão com eles enquanto avaliava seus movimentos atentamente. Caso ela conseguisse se livrar dos tentáculos e avançasse em sua direção ele sairia dali, usando a força nas pernas para saltar para o mais longe possível dela e se esquivar dos seus golpes. Se sua ofensiva obtivesse sucesso Robert aproveitar-se-ia das duas kagunes distrativas e aproximaria uma terceira com cuidado rente ao chão. A mesma teria o objetivo de se enrolar na barriga da garota e imobilizá-la, de forma que as outras amarrassem-se aos braços da mesma e deixassem-na imobilizada para que ele então pudesse dar seu golpe final, perfurando o estômago da garota com o tentáculo restante.
Mas isso tudo só teria efeito caso a garota obtivesse e uma arma de combate corpo a corpo. Caso ela tivesse optado por pegar a arma Robert aproveitar-se-ia da força de suas pernas e sua velocidade para saltar pela sala aleatoriamente, na tentativa de evitar que a garota acerta-se o com uma das balas e também tentando o máximo quanto era possível aproximar-se dela e, uma vez que estivesse a curta distância,  tentaria acertar-lhe um soco nas costelas com toda a força, tentando jogá-la ao chão ou fazer com que ficasse incapaz de lutar.
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Mensagem por Evelin Olsen Qui Dez 31, 2015 1:49 pm


Entre amigos?


Acorde! Acorde, criança! Você precisa acordar, AGORA! Aquela voz. Ela conhecia aquela voz. Era Dele. O que? Não! Deixe-me dormir. O inconsciente se manifestava. Acorde, ou irás morrer. A-C-O-R-D-E A-G-O-R-A! Como que de imediato, as pálpebras se ergueram, os olhos foram abertos. O corpo, antes relaxado, tivera sua postura corrigira. Não conseguia ver nada, apenas ouvir. Ouvia aquele gotejar de algum líquido. O som, por acaso, era bastante irritante, era como se fosse  algum tipo de tortura psicológico. A mão foi instintivamente levada até a cabeça e, em seguida, tentou retirar o conteúdo que a cobria, porém o mesmo parecia estar amarrado com um nó. Demorando um pouco mais do que deveria, conseguiu se libertar daquilo que bloqueava a sua visão. Jogando o responsável no chão. Encontrava-se em uma cadeira de ferro, o que era bastante desconfortável, por sinal, mas esse não era, nem de longe, o maior dos problemas.

Onde… Onde eu estou? Que diabos de lugar é esse? E como é que foi que eu vim parar aqui?Dúvida. Desespero. Inquietação.

As mãos foram levadas a cabeça, cada dedo se envolveu aos filhos de cabelo. Respiração ofegante. Os batimentos cardíacos acelerados. As pupilas dilatadas. O suor escorria, sua temperatura corporal parecia estar elevada.Quando você irá entender que deves me obedecer? Eu cuido de você desde aquele dia. Desde o dia em que você renasceu. Balançou a cabeça de um lado para o outro repetidas vezes. Foi quando percebeu. Percebeu que não estava sozinha.Isso é mais uma brincadeira de vocês, não é mesmo? O olhar era dirigido para o teto, como se o mesmo fosse o reino de Zeus. Era uma pergunta para os divinos, aqueles que enxergavam pessoas como ela como sendo peças de um jogo.

A tosse daquele que estava ao seu lado fez com que um calafrio tomasse conta do seu corpo. Se achar que estavas só era algo ruim, saber que estava acompanhada, porém sem saber de quem, era algo muito pior. Porém logo sentiu um alivio. - Robert… Como que…? - Calou-se na metade. Diante das circunstâncias ele também não deveria saber. Ao menos não estava sozinha, ao menos teria um aliado para escapar daquele lugar. Ao menos era isso que pensava. Gostava do garoto, ele era como ela ou, bem, pelo menos era isso que supunha. Porém seria perfeito demais, não é mesmo? Então obviamente algo estava errado.

Os olhos percorriam o local, desesperadamente em busca de alguma coisa que pudesse explicar aquela situação, aquele mal-entendido. Aquele local lhe dava arrepios, era como se estivesse em um filme de terror e ficção, onde ela havia sido alvo, ou ainda iria ser, de algum experimento científico/médico-cirúrgico. É, obviamente aquilo não era legal. Calma. Não fizeram nada com você, pelo menos nada do que estás pensando. Havia sangue, muito sangue pelo piso. Volta e meia a luz piscava, porém não era uma iluminação comum aquela, parecia ser lâmpada fluorescente, ou então UV. De um dos lados, infinitas gavetas, algumas vazias, outras nem tanto, antes estivessem todas sem conteúdo. Do outro lado, uma pia. Escorria sangue dela, ou melhor, dos panos que haviam nela. As paredes encontravam-se gastas, pareciam ter sido pintadas há muito tempo, além disso, encontrava-se bastante suja e com algumas teias de aranha. O piso era um tapete de sangue e outros tipos de secreções. O cheiro naquele local era insuportável, chegava a dar ânsia de vômito.

Inquietação proveniente do temor. Era isso o que dominava a semideusa. Sentia dores, não conseguia distinguir se eram reais ou psicológicas. Naquele instante os segundos se tornaram infindo. Cada vez que o entrava e deixava os seus pulmões era como se fosse interminável. Os olhos percorreram o seu corpo. Encontrando, dessa forma, a seringa presa em sua veia. Aquilo lhe proporcionou aflição, apresentava um ódio mortal de agulhas. Fechou os olhos, envolveu o objeto com a mão e o retirou, lançando-o ao encontro do chão. Calma. Vamos com calma. Isso é apenas mais uma brincadeira, um jogo. O inconsciente trabalhava tentando acalmá-la. Cuidado criança. Os jogos, muitas vezes, são mortais. Suas palavras foram seguidas de uma risada um tanto macabra. Acho que a situação atual já é assustadora demais, não precisa tentar torná-la pior.  

Seus olhos se voltaram completamente para o jovem. Foi quando notou aquilo. O braço se moveu meio que involuntariamente, tal como os dedos  se  guardando, deixando apenas o indicador fixo, imóvel, apontando para a cabeça do filho de Hefesto. Nela havia uma espécie de dispositivo que causava medo na jovem. Porém foi quando percebeu, aquilo também estava nela. Por alguns segundos sentiu a falta de ar em seu corpo, era como se tentasse puxá-lo, porém o mesmo se recusava a passar pelas narinas. - Mas o que diabos é isso? O que será que fizeram conosco? - A voz saia um pouco falhada, demonstrando temor. Eu já disse, não fizeram nada. Todos os órgãos estão nos seus devidos lugares. Nada lhes foi arrancado, ou então implantado por meio de cirurgia. Acredite em mim, criança, eu sou o seu anjo da guarda. Aquela ideia lhe deixou um tanto desesperada. Estaria ela algum órgão que poderia vir a fazer falta?Não. Não posso pensar nisso, não agora. Não antes de arrumar uma forma de sair daqui.

Só havia um meio existente de sair daquele lugar, um meio que logo seria descoberto. E bem, não agradaria em nada a jovem semideusa.

Por alguns segundos pensou que haviam sido levados  para algum tipo de hospício, um sanatório ou coisa do tipo. Porém ali era diferente, ao menos era diferente de todos os em que antes fora internada. Foi quando um som tomou conta do recinto. Era como se fosse uma chamada telefônica. Seus olhos percorreram o local, em busca de algum aparelho celular, ou até mesmo um telefone fixo, porém foi ação em vão. O som foi seguindo de um forte ruído. Evelin levou as mãos aos ouvidos, tapando-os como forma de proteção àquelas ondas.

Foi quando uma voz desconhecida fez-se ouvir. Era rouca e parecia um tanto com a voz de alguma pessoa idosa, e do sexo masculino também. O frio percorreu a sua espinha. Seria ele? Não, não é possível. Não seria tão doentio assim… ou seria? A hipótese de que aquela poderia ser a voz de seu pai deixou a jovem com raiva. Mais raiva do que costumava sentir daquele ser que tanto odiava. - Não somos seus bonecos, imbecil. - Esbravejou em um sussurro. - Você, seja lá quem for, é um péssimo anfitrião, sabia? Poderia ao menos ter um cafezinho por aqui. - Cruzou os braços e ficou ouvindo cada palavra que aquele ser sádico pronunciava. De fato ele era louco, ninguém normal teria uma ideia daquelas. Tá, ok, Eve não pode falar muito né, pois de normal não tem nada. Mas aquela pessoa, deus ou monstro havia passado demais dos limites.

- Parece que alguém aqui anda vendo muito Jogos Mortais. - Abaixou a cabeça e deu um live sorriso. Olhou para Robert, suas palavras eram consideravelmente calmas. Ela, por sua vez, estava inquieta, porém tentando controlar a mente. - Não venha pedir desculpas, a culpa não é sua, colega esquizofrênico. - Dá um leve sorriso. - Parece que o nosso confronto amigável amanhã não irá rolar, não é mesmo? Então que nos enfrentemos aqui. - A feição era banhada de tristeza.

Olhou para o pulso pela primeira vez, viu a leitura de HP. Novamente levou a mão a cabeça. A vida de ombos estava em jogo, ao menos um não sairia dali.  Porém, o que ele viria a pedir depois? Que o sobrevivente fizesse um cirurgia em si mesmo para retirar aquele aparelho bizarro de sua cabeça e também do pulso? O que é que esse  ser estava pensando que eles eram? Ratinhos de laboratório? Alguma experiência fracassada? Balançou a cabeça, espantando os pensamentos. Observou a mesa com um leve temor, que a cada segundo sumia, até chegar ao seu fim.

Sentiu-se levemente humilhada por precisar ter de algumas daquelas coisas que a voz chamou de arma.Você irá mesmo fazer isso? Apenas acenou com a cabeça. Caminhava calmamente até o local onde as armas estavam, tentaria colocar todas lado lado, de forma que poderia sentir o peso de cada uma e ter ideia de como as portar. Por alguns segundos olhou para o balde com o ácido. Em sua cabeça não fazia sentido o fato de a substância não corroer a arma que estava imersa nela e, muito menos, não causar danos ao balde. Porém já havia visto  muita coisa estranha na vida, então preferiu não comentar nada e retirar aquele pensamento da cabeça. Precisava se concentrar. Fazer aquela escolha não seria algo fácil.

Sabia de suas poucas chances, porém não irias desistir, preferia morrer lutando. Por mais que odiasse essa ideia, naquele momento ela seria um ótimo entretenimento para os deuses, uma vez que a sua derrota era quase que certa, porém a persistência era superior a qualquer outra coisa que agia sobre ela, ao menos naquele momento. Era como se uma alma fria e cruel tivesse tomado conta do corpo da jovem. Se daria certo? Ninguém ali saberia, porém o plano, se é que merece ser chamado assim, havia sido concebido.

Suas ações teriam que ser muito bem calculadas. Seu “amigo” apresentava como arma algo que fazia parte de seu corpo, aqueles tentáculos. Ela nunca gostou deles. Agora, naquela situação, gostava menos ainda, sabia o quão mortais eles poderia ser. Respirou fundo, e começou. Segurou com os dentes a serra da amputação, ainda de costa, de forma a tentar deixar a ação despercebida aos olhos dele, aproveitando da iluminação não tão favorável para uma boa visão. Com ambas as mãos, envolveu o entorno do balde, erguendo-o. A arma aqui dentro é de fato uma arma, porém o balde, não. Sorriu. Desculpe-me, Robert, mas eu me recuso a morrer em um lugar como esse, ao menos sem lutar antes.

Conjurou uma nuvem, com a intenção de que a mesma a erguesse cinco metros de altura (Poder passivo Levitação dos Sonhos),no mesmo instante, tentou convocar névoa para confundir seu oponente, por meio da habilidade passiva Névoa Ie então, quando os tentáculos se aproximassem, tentaria arremessar parte do ácido neles, cerca de cinquenta porcento do conteúdo ali presente. Caso fosse atacada, tentaria usar o poder passivo Adivinho para tentar se desfiar e, então jogar mais um pouco do ácido em seu oponente.


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Mensagem por Ártemis Ter Jan 12, 2016 6:47 pm

PvP Cancelada a pedido de Evelin. 20 de exp para cada um.
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